Recentemente o governo Lula sancionou uma lei, estabelecendo que nos próximos dez anos todas as escolas brasileiras deverão contar em seus quadros com a presença ilustre de um bibliotecário (a).
Claro que a classe deve ter ficado extasiada com enorme prestígio, mas o cenário não me parece ser dos melhores, vejamos:
- não possuímos uma categoria unida e nem me parece que os Conselhos Regionais estão equipados para dar conta dessa demanda;
- os cursos de biblioteconomia ou ciência da informação encontram-se demasiadamente técnicos para darem conta do demanda educacional que vem pela frente;
- o número de bibliotecários existentes no país é ínfimo perante a demanda;
Dos pontos citados, o que mais preocupa é a falta de qualificação do bibliotecário diante da necessidade educacional que irá ser exigida. Embora os aspectos técnicos sejam importantes para o desempenho da função, o que irá ser primordial para a atuação nas escolas é o seu papel como professor, além de mero localizador de informação.
Ao bibliotecário caberá entre outras coisas, ensinar. A perguntar que se faz é a seguinte: estará o profissional habilitado para isso?
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